A orientação é que se busque o Centro de Saúde mais próximo de sua residência, levando a documentação exigida. Os profissionais em saúde serão vacinados nos locais de trabalho.
- 08 a 19 de março: Trabalhadores da Saúde que atuem em resposta direta à pandemia. Serão atendidos em seu local de trabalho e devem apresentar comprovante do órgão de classe ou declaração da instituição em que trabalha.
- 22 de março a 21 de maio: Gestantes em qualquer período de gravidez. O tipo de vacina neste caso é especifico, não podendo ser aplicada de outro grupo. Devem apresentar comprovante de gravidez (exame laboratorial, Cartão pré-natal ou declaração médica com assinatura e carimbo) e cartão de vacinação.
- 22 de março a 02 de abril: Pacientes com doença crônica elegível ( veja relação abaixo e para confirmação entrar em contato com o Centro de Saúde mais próximo de sua residência ou com o médico de confiança). Devem apresentar comprovação médica da doença, com qualquer data, assinada e carimbada por profissional médico.
- 22 de março a 02 de abril : Crianças de seis meses a dois anos incompletos. Devem levar a Caderneta de Vacinação.
- 05 a 23 de abril: População com idade entre 20 e 29 anos. Devem levar documento de identidade com foto e o cartão de vacinação.
- 24 de abril a 07 de maio: Idosos com idade acima de 60 anos e que possuem doença crônica elegível ( ver com o Centro de Saúde ou seu médico de confiança). Devem apresentar comprovação médica da doença, com qualquer data, assinada e carimbada por profissional médico. Obs. Será junto com a vacinação de rotina contra o vírus da influenza.
- 10 a 21 de maio: População na faixa dos 30 aos 39 anos. Devem levar documento de identidade com foto e o cartão de vacinação.
Confira a relação das doenças crônicas
- Obesidade grau 3, antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos)
- Doenças respiratórias crônicas (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar)
- Asmáticos (formas graves)
- Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória
- Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular)
- Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para Aids e câncer ou que debilitam o sistema imunológico)
- Diabetes mellitus
- Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral)
- Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise)
- Doença hematológica (hemoglobinopatias)
- Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki)
- Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca
- Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular)
Fonte: Ministério da Saúde
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1) O que é influenza A (H1N1)?
É uma doença respiratória aguda, causada pelo vírus pandêmico A (H1N1) 2009. Este novo subtipo do vírus da influenza, do mesmo modo que os demais, é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro e do contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.
2) Qual a diferença entre a gripe comum e a influenza pandêmica (H1N1) 2009?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Porisso, ao apresentar estes sintomas, seja pela gripe
comum ou pela nova gripe, deve-se procurar seu médico ou um posto de saúde.
3) Esse vírus influenza pandêmico (H1N1) é mais violento e mata mais do que o vírus da gripe comum?
Até o momento, o comportamento da nova gripe se assemelha ao da gripe comum. A maioria absoluta das pessoas que adoece, seja pela gripe comum, seja pela gripe pandêmica, desenvolvem formas leves da doença e se recuperam, mesmo sem uso de medicamentos.
4) A vacina a ser utilizada no Brasil é segura?
A vacina a ser utilizada é segura e já está em uso em outros países. Não tem sido observada nesses países uma relação entre o uso da vacina e a ocorrência de eventos adversos graves.
5) A vacina a ser utilizada no Brasil é efetiva?
A vacina registra uma efetividade média maior que 95%. A resposta máxima de anticorpos se observa entre o 14º e o 21º dia após a vacinação.
6) Qual o objetivo da vacinação a ser realizada no Brasil?
O objetivo dessa operação de vacinação é proteger alguns grupos de maior risco de desenvolver doença grave e garantir o funcionamento dos serviços para atendimento ininterrupto dos casos suspeitos ou confirmados da Influenza H1N1, por meio da vacinação dos trabalhadores de saúde.
7) Quais as evidências que levaram o Ministério da Saúde a selecionar esses grupos como os prioritários para a vacinação?
Os trabalhadores da saúde envolvidos na resposta à pandemia necessitam ser protegidos para garantir o funcionamento dos serviços de saúde, ou seja, não se pode correr o risco de um possível colapso de atividade essencial, por isso serão os primeiros a receber a vacina.
Já os demais grupos foram os que, em 2009, apresentaram maior registro da doença e com maior gravidade.
8) Por que não haverá vacinação de toda população?
A vacinação em massa para a contenção da pandemia não é o foco da estratégia estabelecida para o enfrentamento da segunda onda pandêmica em todo o mundo.
Por um motivo simples: esta contenção não é mais possível em todo o mundo
Além disso, não há disponibilidade do produto em escala mundial em quantidade suficiente para atender a toda a população do mundo.
Comentários
Segundo, vários especialistas no assunto, epidemiologistas com PhD, médicos experientes e experts em vírus dizem que a vacina não foi testada o suficientemente para fazer uma vacinação em massa deste tipo, e que esse pânico todo não é justificado.
Veja o que alguns especialistas disseram:
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Philip Alcabes, PhD
Qualificações: PhD em epidemiologia de doenças infecciosas pela Universidade Johns Hopkins Mestrados em bioquímica e saúde pública. Professor na Universidade de Yale e na Universidade da Cidade de Nova York.
"Houve um tremendo exagero com a ameaça representada pelo vírus H1N1 que acabou como uma espécie de galinha dos ovos de ouro para os fabricantes de vacinas e as empresas farmacêuticas".
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Tom Jefferson, médico e epidemiologista
Qualificações: Formado pela Universidade de Pisa na Itália. Professor de Medicina Preventiva no Royal Defence Medical College em Gosport, Inglaterra. Foi diretor da Unidade de Saúde do Exército em Aldershot, Inglaterra. É atualmente coordenador do instituto Cochrane Vaccines Field. É também mestre em Saúde Pública.
"Há toda uma indústria esperando por uma pandemia ocorrer. Desta indústria fazem parte a OMS, os oficiais de saúde pública, virologistas e as companhias farmacêuticas. Eles contruiram esta máquina ao redor das pandemias iminentes. E há muito dinheiro envolvido, e influência, e carreiras, e instituições inteiras. E bastou apenas um destes vírus de gripe sofrer mutação para este maquinário todo começar a funcionar."
"A definição de pandemia foi alterada em Maio de 2009, retirando a parte que se referia a alta mobilidade, grande número de casos graves e mortalidade, de forma que esta nova definição poderia muito bem se encaixar com a gripe sazonal"
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Wolfgang Wodarg, chefe de saúde do Conselho da Europa
Qualificações: Chefe de saúde do Conselho da Europa. Médico formado pela Universidade de Hamburgo. Pós-graduado em medicina interna e pneumologia, em saúde pública, medicina social, medicina de higiene e ambiental na Alemanha. Formado em epidemiologia pela Universidade Johns Hopkins University em Baltimore, EUA. Professor na Universidade de Flensburg . Presidente do Rheuma-Liga de Schleswig-Holstein.
"O que tivemos foi uma gripe leve - e uma falsa pandemia."
"Para continuar a avançar os seus interesses, as principais fabricantes de medicamentos colocaram 'seu pessoal' nas "engrenagens" da OMS e outras organizações influentes. Essa influência poderia ter conduzido a OMS a suavizar a sua definição de pandemia - levando à declaração de um surto mundial em junho passado."
"A fim de promover os seus medicamentos patenteados e de vacinas contra a gripe, as empresas farmacêuticas influenciaram os cientistas e os órgãos oficiais, responsáveis pelas normas de saúde pública, para alardear os governos pelo mundo inteiro."
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Verifique a fontes de todas estas declaracoes aqui:
http://www.anovaordemmundial.com/2010/03/opiniao-de-profissionais-altamente.html
Fonte(s):
CBC Canada: http://www.cbc.ca/health/story/2010/03/19/h1n1-fear.html
Spiegel Alemanha: http://www.spiegel.de/international/world/0,1518,637119,00.html
Daily Mail Inglaterra: http://www.dailymail.co.uk/news/article-1242147/The-false-pandemic-Drug-firms-cashed-scare-swine-flu-claims-Euro-health-chief.html
Entre outras...