por Elias José
Tive uma infância privilegiada com relação à afetividade e ao estímulo do desenvolvimento do imaginário. Sou o segundo filho de uma família de dez: oito de minha mãe e, mais tarde, dois de minha madrasta. Vivíamos num lugarejo ao sul de Minas, Santa Cruz da Prata, distrito do município de Guaranésia. Lugar mágico para brincadeiras, convívio livre com os amigos nas ruas e quintais. Ligação afetiva com todo tipo de animais, que tinham nomes e manias. Muitas amizades com gente mais velha, pais ou avós dos meus amigos, os colonos de meu pai com suas histórias tenebrosas. Toda a molecada amiga era como se fosse da mesma família. A casa, o quintal imenso, a fazenda do meu pai com pomar, pasto e curral, a escola rural, a rua, o riozinho e a casa dos amigos e, sobretudo, a da avó paterna.
Tudo transpirava poesias, músicas, histórias encantadas, brincadeiras, teatrinhos, jogos, cirquinhos, festas, cores, sons, gostos e cheiros. Os livros que minha mãe lia e nos contava. Os outros que ela nos dava de presente, embrulhadinhos em papel bonito, para a gente ler e recontar para ela e para os irmãos e nunca se esquecer. O rádio provocando a imaginação, pois trazia a voz, trazia histórias, mas não trazia as imagens. Ah! As histórias que dona Joana, a avó paterna, contava... E como contava, em seu português enrolado. Era libanesa e nunca foi alfabetizada nem em sua terra nem aqui, mas como sabia encantar. Contava com gestos e caras, a modulação da voz segundo a ação ou os personagens. Aquelas histórias faziam a gente voar até o Líbano, nosso paraíso preferido. As histórias que os colonos da fazenda de meu pai contavam, diferentes, cheias de crenças e medos.
Walter Benjamin divide os contadores de história, orais ou escritas, em duas categorias: o camponês e o marinheiro. O camponês fechado, quase imobilizado, vivendo em seu mundo restrito, mas indo fundo nas coisas contadas, com um jeito tímido e medroso. O marinheiro é desinibido, viajado, atirado, movimentado, aventureiro, conhecedor de mundos. Conta de um jeito exuberante, mas de modo mais superficial. Eu tive o narrador camponês e a avó que se deslocou, atravessou mares, misturou dados culturais. Realmente, um privilégio. Nem tudo eram maravilhas. Morava numa casa muito simples, tinha poucas roupas e calçados novos. Tinha vida de menino pobre, mesmo o meu pai tendo dinheiro. O livro era o único presente industrializado. Mas eu era feliz e sabia.
Se hoje sou escritor, se crio histórias e poesias, é porque tive o meu imaginário infantil muito, mas muito, bem alimentado.
Imaginário. Imaginário! Imaginário? Como definir o imaginário? E o imaginário infantil?
Aurélio Buarque de Holanda assim define as palavras imaginar, imaginação e imaginário em seu Novo Dicionário da Língua:
Imaginar é construir ou conceber na imaginação; fantasiar, idear, inventar; é o ilusório; o fantástico. Imaginação: é a faculdade que tem o espírito de representar imagens. Imaginário: é o que só existe na imaginação.
Observando a vida do homem sobre a Terra, podemos ver que o grupo social se divide em dois, cada qual com suas vivências e jeito de ser e de encarar a vida, com influências da idade e do meio: o grupo da criança e o do adulto. O adolescente vive espremido entre os dois grupos, com atitudes que ora são infantis e ora são adultas. Quando comete alguma insensatez (na visão do adulto), o adolescente fez uma infantilidade. Quando deseja algo do mundo adulto, dizem que está ultrapassando as barreiras, está querendo ser adulto fora de hora.
O que caracteriza o mundo adulto? Antigamente, cabia ao pai o sustento da casa, as coisas sérias a resolver. E os tabus foram criados: homem não brinca, não chora, não tem tempo para as crianças. O casamento é indissolúvel. O universo masculino adulto estava centrado no trabalho e nas despesas familiares. Sobrava algum tempo para o lazer, para acompanhar ou até jogar futebol, para as conversas de bar em volta de um chopinho ou para pegar um cinema com a patroa. A relação com as crianças e a casa ficava por conta das mães, que sempre buscavam apoio nas experiências de suas mães, as inesquecíveis vovós do passado. O universo da mulher-mãe voltava-se para inventar modas para agradar o marido e os filhos, para enfeitar a casa e criar as tradicionais artes e prendas domésticas. As crianças recebiam um conjunto de crenças, transmitidas ao longo da vida, pela convivência, pelos dizeres, pelos ensinamentos e pela cultura, na representação nas obras de arte e literárias. Eram incentivadas a brincar e a criar brinquedos pelos adultos da família e pelas empregadas domésticas (dependendo das posses da família), professoras, amigos, vizinhos e conhecidos. Todos pareciam formar uma grande família, sobretudo em lugarejos e cidades menores. Veja na obra do poeta Manuel Bandeira, por exemplo, como ele fala do avô, dos amigos da casa, mas também das babás, quase sempre boas, de bom humor, prontas para contar histórias e cantar.
Resultado: as crianças eram embaladas ao som de cantigas de ninar, depois de muitas histórias para se ouvir e voar. Sabiam brincar e inventar brinquedos. O lúdico estava sempre presente em jogos, disputas, cirandas e leituras. As crianças acreditavam em cegonhas e em Papai Noel. Bem crescidinhas, decepcionavam-se bastante, mas passageiramente, ao descobrir que eram mitos, mentirinhas gostosas que alimentavam o seu imaginário. Suas relações com os adultos eram positivas. Aí chegava-se fácil aos sete anos, ao tempo de ir para a escola. Um programa humorístico do rádio de antigamente, Escola risonha e franca, tinha como espaço alegre e brincalhão a escola, lugar de aprender e de brincar. Nada parecido com a Escolinha do Professor Raimundo da tevê, que ridicularizava alunos e professor. Na minha memória, a minha escola rural era meio assim, risonha e franca, uma continuação de nossa casa.
Converse com qualquer pessoa com mais de cinqüenta anos para ver se ela desconhece todos os jogos abaixo que levantei no poema Brincadeiras de antigamente. Co nfesso que não saberia explicá-los e não conheço muitos deles:
Brincadeiras de antigamente
Você já brincou de:
passa-anel barra-manteiga
batatinha frita batatinha quando nasce
boca-de-forno bom dia, comadre
berlinda pique
cabra-cega cadê o toucinho que estava aqui?
caí no poço, quem me acode?
casa da baleia casamento oculto
chicotinho queimado corre-cutia
espadinha dô-ôôô
estátua gambá roubando galinha
jogar lenço mamãezinha, posso ir?
Manduca manda minha direita está vaga
pote de melado pular corda soltar pipa
quebrar a corrente salada-saladinha
sô lobo taí? roda, pião
serra, serra, serrador
tatu passa aí? carneirinho quer mel
você viu o meu carneirinho?
ciranda-cirandinha e outras cantigas de roda
trava-línguas adivinhas trocadilhos
trovas correio elegante bolinha na toca
amarelinha mil jeitos de escolher
e tantas tantas brincadeiras mais?
Não, nunca brincou! Que pena!
O que estarão fazendo os seus avós,
seus pais e professores?
Só vivem enfeitiçados pela tevê, pelo computador
ou só se encantam com o quadro-de-giz?
Que pena! Que pena! Que pena! Que pena!
Elias José – inédito em livro.
Rubem Alves, falando da importância do brincar e do brinquedo de ontem e de hoje, diz:
Que desafio existe numa boneca que fala quando se aperta a sua barriga? Que desafio existe num carrinho que anda ao se apertar um botão? Como os brinquedos do professor Pardal, eles logo perdem a graça. Mas um cabo de vassoura vira um brinquedo se ele faz um desafio: “Vamos, equilibre-me em sua testa!” Quando era menino, eu e meus amigos fazíamos competições para saber quem era capaz de equilibrar um cabo de vassoura na testa por mais tempo. O mesmo acontece com uma corda no momento em que ela deixa de ser coisa para se amarrar e passa a ser coisa de se pular.
Que adulto não se lembra com carinho das brincadeiras da infância? Mas o mundo de hoje despreza o verbo brincar. As crianças vivem a rotina dos adultos no lar e em suas atividades. Depois da escola há as academias, as aulas de línguas ou de música e outras mais. Em casa, vivem presas nos apartamentos, fazendo deveres de casa ou fugindo da violência urbana em frente da tevê ou do computador.
Vejam as sábias palavras do psicólogo Alexandre Cordeiro de Vasconcelos, do Laboratório de Pesquisa sobre a Infância, imaginário e comunicação da USP:
Hoje, o lúdico, infelizmente, está muito submetido a esses frankensteins mecânicos que as pessoas chamam de brinquedos. O ato de brincar evoluiu de forma muito negativa. O conceito foi deturpado. O homem está distante do papel primordial da brincadeira, que é conectar as pessoas entre si e com o mundo.
O imaginário de todo ser humano vive entre Eros e Tânatus.
Eros, na Filosofia Grega, não é apenas o desejo erótico sexual, hoje muito mais ligado à mídia, ao consumismo, às falsas artes e à publicidade do que ao prazer espontâneo. Eros é o mito da vida, do amor e da criação, portanto do imaginário. Está presente nos desejos do homem, nos sonhos, no amor, na amizade, na ligação sensitiva com a realidade, o afago, solidariedade, no prazer estético e na capacidade de enxergar a vida sobre diversos ângulos. Eros dá energia aos cinco sentidos, sugere um inexplicável e superior sexto sentido, capaz de captar a poesia do mundo. A poesia presente nas histórias, na fantasias e sonhos, na natureza, nos objetos, nos brinquedos e na esperança. Eros está em todas as artes, no lírico e no lúdico, nas trocas de amor e compreensão.
Tânatus é o mito da morte entre os gregos. É o impulso de destruição, a infelicidade. Está presente na violência, na fome, no analfabetismo e no abandono a que a sociedade submete muitas de nossas crianças. Eu sempre me pergunto: o que o mundo tem feito com as crianças pobres, sobretudo as do terceiro mundo? O que os pais e as escolas têm feito aos que têm acesso à família e à educação?
Em um de seus fragmentos sobre educação, Eduardo Galeano diz:
Dia após dia nega-se às crianças o direito de ser crianças. Os fatos, que zombam desse direito, ostentam seus ensinamentos na vida cotidiana. O mundo trata os meninos ricos como se eles fossem dinheiro, para que se acostumem a atuar como o dinheiro atua. O mundo trata os meninos pobres como se fossem lixo, para que se transformem em lixo. E os do meio, os que não são ricos nem pobres, conserva-os atados à mesa do televisor, para que aceitem desde cedo, como destino, a vida prisioneira. Muita magia e muita sorte têm as crianças que conseguem ser crianças.
A família e a escola têm o dever de abrir espaços variados para que a criança conviva com o Eros, com o imaginário, com o prazer. Não as lições de aprender para saber e para amanhã vencer na vida. Só uma visão lúdica e poética da vida permite equilíbrio, poder de imaginar e criar, ter saídas para os muitos problemas que a vida oferece, ter um pensamento crítico e valorizar a cultura e os bens comunitários.
A sociedade mudou muito. Mudaram-se os costumes e, logicamente, as pessoas mudaram. O universo do adulto cada vez mais se afasta do universo da criança. Pais e mães não têm tempo para estar com as crianças. Ambos precisam trabalhar, estudar, vencer profissionalmente. Não basta sustentar a família (sempre pequena agora). Todos têm direito de crescer e vencer humana e profissionalmente. As relações humanas são mais instáveis e as crianças vivem atrás de referências paternas e maternas. Os avós só se aposentam se fecharem todas as perspectivas de trabalho, pois ninguém vive com as injustas aposentadorias. Quando não trabalham, há distâncias das casas dos netos, compromissos com viagens, namoros, clubes de terceira e quarta idade e com a televisão. Não quero dizer aqui que a mulher deveria ter continuado a ser a rainha do lar e que os velhos deveriam renunciar às suas vidas para cuidarem dos netos. Seria o cúmulo do quadradismo... Estou apenas analisando a família de nossos dias.
Quero dizer que, muito cedo, as crianças são entregues às escolas, só vendo os pais poucas horas do dia. Em casa, as crianças são entregues a babás também revoltadas com o custo de vida e os salários humilhantes. Elas não brincam, nem cantam, nem dançam e nem contam histórias, porque também não aprenderam ou se esqueceram. Estão também preocupadas com os filhos nas creches e com a violência nos bairros pobres e favelas. A única companhia da criança, muitas vezes, é a tevê e, às vezes, o computador. A tevê e a internet são inventos maravilhosos. Mas, também, podem se tornar máquinas-babás repugnantes, que cedo alimentam a alma e o imaginário com o verbo consumir e ter prazer nos seus vários sentidos, o que precocemente amadurece a criança negativamente.
O estudioso do tema “imaginário infantil”, Arlindo C. Pimenta, aponta os super-heróis escolhidos pelas crianças brasileiras em 1986, quando escreveu Sonhar, brincar, criar, interpretar: Batman, Super-Homem, Robin e outros. Estranha que de heróis brasileiros apenas apareçam o jogador Zico e os Trapalhões, e conclui:
Claro que a criança está sendo preparada muito mais para as aspirações de um norte-americano que propriamente de um brasileiro. O consumismo de produtos estrangeiros e a desvalorização do que é nacional e o empreguismo político são formados desde muito cedo pelos meios de comunicação de massa, dentro de nossas próprias casas. Infelizmente temos assistido a esse fenômeno de aculturação passivamente, como se fosse coisa de somenos importância.
Gostaria de dizer aos pais que, nas poucas horas em que passam com os filhos, têm o dever de serem intensos, motivadores e abertos ao diálogo para satisfazer as necessidades afetivas da criança. Serem pessoas criativas, bem-humoradas e sensíveis ao selecionaram brinquedos significativos, bons livros, bons discos e vídeos. É importante cantar e contar juntos, fazer leituras, teatrinho e bagunça. Brincar com as histórias, seus enredos e personagens. Dar vida aos espaços das histórias, brincar com os poemas e as rimas. Lembrar que estão tratando com criança. Ela pede um contato diferente, mais caloroso, envolvente, lúdico, estimulante e afetivo.
Ainda bem que as crianças vão muito cedo para a escola! Vão para aprender precocemente a desenhar, a divertir, a ler, a contar e a conviver em um universo maior e, às vezes, bem mais estimulante. A escola que sabe das coisas de educação coloca o brinquedo como elemento primordial. E o livro de histórias, os poemas, os jogos, os número, todas as artes e processos criativos tornam-se lúdicos, transformam-se em brinquedos. É duro dizer, mas a maioria de nossas escolas, inclusive as que cobram mensalidades proibitivas, nem sempre têm salas de leitura e espaços para brincar. Os educadores que lidam com as séries iniciais, infantis ou fundamentais, estão substituindo as mães e os pais, mas nem sempre sabem do seu importante papel. Nem todos são preparados para substituí-los.
Só os pais e educadores têm o dever de lidar bem com as crianças? Não. Todos nós, pais, avós, educadores, escritores, ilustradores e editores de obras infantis, psicólogos, políticos, parentes, todos enfim temos um compromisso com a criança. E o que estamos fazendo para que as nossas crianças sejam mais felizes e aptas para altos vôos? Será que não estamos materializando nossa afetividade, comprando e comprando brinquedos caros, calçados e roupas da moda, alimentando mais as necessidades criadas pela mídia? Ou nos preocupamos com aspectos emotivos e com o imaginário infantil? Está no entendimento desta troca social o segredo da felicidade das crianças de hoje, que serão os adultos e pais amanhã?
Jacqueline Held, uma autora voltada para estudos do imaginário infantil, reforça a necessidade de pais e educadores darem às crianças muita leitura para o prazer, porque:
O papel do fantástico não é, de maneira alguma, dar à criança receitas de saber e de ação, por mais exatas que sejam. A literatura fantástica e poética é, antes de tudo e indissociavelmente, fonte de maravilhamento e de reflexão pessoal, fonte de espírito crítico, porque toda descoberta de beleza nos torna exigentes e, pois, mais críticos diante do mundo. E porque quebra clichês e estereótipos, porque é essa re-criação que desbloqueia e fertiliza o imaginário pessoal do leitor, é que é indispensável para a construção de uma criança que, amanhã, saiba inventar o homem.
Com o carinho e com estímulos ao imaginário e valorização dos estudos, do crescimento intelectual e afetivo, conseguiremos criar crianças mais felizes. No futuro, serão felizes adolescentes e adultos, pais e educadores. A criança tem de se sentir criança e não um adulto em miniatura. O imaginário, ligado à emoção e à afetividade, dá segurança e certeza de que não estamos criando uma geração de repetidores infelizes. Nesta troca do social está o segredo do homem capaz de idéias, o artista, o cientista e o político. Ou mesmo um profissional simples, mas criativo, capaz de renovar a cara deste velho mundo caduco.
Acredito piamente que ao menino de rua de hoje, ao pequeno marginal que nos assalta e nos assusta, faltou uma história de vida diferente na infância, na fase de conhecer o mundo e de crescer. Faltaram bons relacionamentos e ambientes facilitadores do seu desenvolvimento. A criança precisa destes cuidados da concepção à gestação e, desta, à fase de ser criança de verdade, capaz de agir e reagir sobre o mundo que a cerca.
Muitos me perguntam por que deixei em segundo plano a literatura para adultos, se sou um contista e romancista que recebeu boas críticas e prêmios e teve contos e poemas traduzidos e publicados no exterior. Antes, nunca soube, realmente, responder. A literatura para crianças e jovens nunca me pareceu coisa menor, pelo contrário. Mas só hoje, aos quase setenta anos, encontro uma resposta. Eu escrevo para crianças porque acredito que posso envolvê-las afetiva e emocionalmente. Posso, com minhas histórias e poemas, levá-las ludicamente ao mundo do faz-de-conta. Para o autor e o leitor, o livro infantil é uma viagem. É um brinquedo que faz rir, vivenciar e aprender coisas boas. Juntos, crianças leitoras e autores, podemos cantar e contar juntos, fugindo pouco da relação distante entre o universo do adulto e o da criança.
Em seu poema, Da mesma idade, diz o poeta Mário Quintana:
A criança que brinca e o poeta que faz poemas
– estão na mesma idade mágica!
E, para encerrar, digo: como é maravilhoso alimentar o menino que fui, de tal maneira que sobre muito afeto, poemas e histórias. Poemas e histórias sobretudo para crianças, mas que sirvam também para despertar o menino que dorme no coração do adulto. Por que não vivermos na mesma idade mágica da criança, para dialogar com ela e entrar no seu universo de magia e beleza?
Referências bibliográficas
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AMARILHA. Marly. Estão mortas as fadas? 4ª edição, Petrópolis: Vozes, 1997.
CARVALHO, André, David de. Como brincar à moda antiga. Belo Horizonte: Lê, 1987. [Coleção Pergunte ao José]
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.
GALEANO. Eduardo. De pernas pro ar: Escola do mundo ao avesso. Porto Alegre: L&PM, 2002.
HELD, Jacqueline. O imaginário no poder: as crianças e a literatura fantástica. São Paulo: Summus, 1980.
MONTEIRO, Elizabeth. Criando filhos em tempos difíceis. São Paulo, Mercuryo, 2002.
MOURA, Adriana. Brincadeira é coisa séria. Santo André: Revista Coop , n.232, Jun. 2003.
PIMENTA, Arlindo C. Sonhar, brincar, criar, interpretar. São Paulo: Ática, 1986. (Série Princípios).
QUINTANA, Mário. Diário Poético 1992 . São Paulo: Globo, 1992.
RODARI, Gianni. Gramática da fantasia. São Paulo: Summus, 1980.
VASCONCELOS, Alexandre Cordeiro de. "O adulto tem o dever de liberar as brincadeiras". Folha de S.Paulo, São Paulo: 12 dez.2002. [Caderno Equilíbrio]
Elias José, escritor e professor aposentado de Teoria da Literatura e de Literatura Brasileira, no ensino médio e superior, é graduado em Letras e Pedagogia, com pós-graduação em Literatura e Redação Escolar. Tem mais de 100 livros publicados, dirigidos ao público adulto, juvenil e infantil; alguns poucos na área didática e os demais em prosa e poesia. Muitos prêmios literários importantes e obras traduzidas e publicadas no exterior.
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