Fernando Carpaneda desenvolveu desde o início de sua criação artística uma tendência a mostrar sua erotização em particular com o corpo masculino. Parte do cotidiano de cada um de nós, a sexualida de oprimida, silenciada, em Carpaneda é explicitada e põe em diálogo aberto os universos interiores e exteriores. Artistas consagrados já trabalharam o tema de forma sutil ou mesmo exagerada. Michelangelo Buonarrotti, no teto da capela Sistina pintou um Cristo musculoso, homem desenvolvido, pintou um Deus grande dando vida a um homem também já adulto e esculpiu um Davi heroicamente másculo, como másculo também foi seu Escravo Moribundo. Caravaggio utilizou formas delicadas, atraentes e sedutoras no seu Baco. Passados alguns séculos Tom of Finland trouxe de forma mais explícita em sua arte a erotização mostrando homens camponeses, fazendeiros, lenhadores, trabalhadores da construção, policiais, marinheiros e outros, com corpos à mostra, nus ou seminus, e com enormes pênis. Ma